Esta dissertação divide-se em duas partes: a Parte 1, dedicada à análise do fenómeno da Web 2.0, e a Parte 2, desenvolvida em torno do conceito de e-Learning 2.0.
A Parte 1, A Web 2.0, encontra-se dividida em 2 capítulos.
No Capítulo 1, O Conceito de Web 2.0, procuramos caracterizar esta noção, determinando a sua origem e conteúdo de significação e descrevendo os apectos maiores da cultura participatória imanente. Traçamos, também, a sua genealogia, ligando o desenvolvimento tecnológico às dinâmicas culturais e aos processos de transformação social que o favorecem, potenciam e moldam, bem como identificamos aspectos relativos à comunicação e à partilha de conhecimento já presentes anteriormente na Internet e, depois, na Web.
No Capítulo 2, O Conhecimento, o Individual e o Colectivo na Web 2.0, exploramos a noção de confluência entre vários aspectos da posmodernidade e da cultura digital, bem como o efeito acelerado e ampliador da Web 2.0, para reflectir sobre a problematização da noção de conhecimento, da sua finalidade, validade e produção. Em seguida, procuramos clarificar a relação entre o individual e o colectivo na Web 2.0, bem como vários conceitos, por vezes mal representados ou confundidos, como sejam os de Wisdom of Crowds e Inteligência Colectiva.
A Parte 2, O e-Learning 2.0, distribui-se por 3 capítulos.
No Capítulo 3, O e-Learning e a Aprendizagem Colaborativa, começamos por definir o conceito de e-Learning 2.0 para, em seguida, analisar a importância da aprendizagem colaborativa no ensino online, incluindo o alargamento da noção tradicional de colaboração num grupo/turma para outros contextos, como sejam as Redes e os Colectivos, e referindo algumas estratégias para cada um deles.
No Capítulo 4, O Conectivismo e a Aprendizagem na Rede, damos conta das transformações e oportunidades trazidas pelo software social no que toca à colaboração e à diversificação de contextos e processos de aprendizagem, e falamos de novas abordagens pedagógicas para a era digital, com especial destaque para o Conectivismo.
No Capítulo 5, Os Personal Learning Environments, tentamos caracterizar este conceito multifacetado e complexo, a partir de várias conceptualizações diferentes em torno de noções como diversidade, autonomia, conectividade, abertura, aprendizagem formal e informal, perspectivas sobre conhecimento, poder e controlo por parte do aprendente. Contrastamos, em seguida, os VLEs (institucionais) e os PLEs (dos utilizadores), procurando identificar características e pontos fortes e fracos. Terminamos dando conta das experiências mais relevantes em termos da aplicação e utilização deste conceito de PLE.
Nas Considerações Finais referimos, a partir da caracterização anteriormente feita de algumas abordagens e experiências e das previsões de vários autores, alguns dos desafios e oportunidades emergentes, no presente e num futuro previsivelmente próximo, para as universidades e para quem ensina e aprende nesta nova realidade online.
No final de cada Capítulo incluímos uma Tag Cloud construída a partir do texto do capítulo, que oferece uma representação visual das palavras e expressões mais utilizadas. A tag cloud incluída nas Considerações Finais foi construída a partir de todo o texto da disssertação. A que está presente nas Referências Bibliográficas refere-se, apenas, a esta secção.